15/02/2013
19:43
Olá.
"Victor posta la no blog cara naomral!!" Lembrando que eu preciso viver pra ter coisa pra contar aqui. Que aliás não possuo muita.
Estou realmente gostando das aulas de Artes. Comecei a aplicar a luz no meu desenho, além de ter sido encarregado de fazer um assignment que consiste em coletar 15 imagens de traços artísticos de uma sociedade antiga de minha preferência (ainda não escolhi). Recebi elogio de um colega que está na mesma aula de ciências que eu. Achei que ele fosse um cara chato e debochado. Mas até que é legal.... (ele elogiou meu desenho, que fique claro).
Falando em Artes, na quarta-feira eu me perdi pelo colégio em busca da sala. Não a achava de jeito nenhum. Então, descendo as escadas, passou um menino que tinha visto no primeiro dia de aula. Ele anda torto pra calça dele não cair, sendo que ela já se encontra na metade de suas pernas o tempo inteiro. Desesperado, pois me divirto bastante na aula de Arts, pergunto ao sujeito "hey do you know where the arts room is?" e ele, começando com um semblante sério e depois mudando para um sorriso do mais filho da puta, responde "yeah, it's is my pocket BROOOOOOOO". Sabia que ele certamente era um babaca, mas não esperava que fosse tão patético a esse ponto. Revirei os olhos e desci as escadas. Ingenuidade minha achar que um cara visivelmente doente iria me ajudar. Enquanto eu andava sob os degraus escada abaixo, ele emitia um sonoro "YOOO" pelo corredor. Me revoltei porque ele nem ao menos era negro nem rapper de verdade para dizer "yo". Mas ele provavelmente acha que é um rapper. Gang$ta. Um verdadeiro criminoso. Por um momento desejei que ele pegasse herpes por ser tão... sei lá. Inútil? Dispensável? Tá, não conheço sua história de vida. Seus problemas, o que o torna tão imbecil. Não o desejo herpes. Não mais. Mas ele poderia crescer. Anes, continua tirando essas fotos, tá legal. Mas tira o olho da Clarice, sim?
Jantei num restaurante vietnamita. Achei que eles não tinham nada de especial além da vitória sobre os EUA.
As balinhas de chá de limão são boas.
Logo após essa aula de Artes (sim, encontrei a sala a tempo sem ajuda do Eminem) fui a caminho da sala de teatro, mas estava fechada e com um aviso na porta, dizendo que a professora se encontrava doente. Fiquei chateado e olhando para a arte da parede uns bons 40 segundos. Nisso, passa a Mrs. Gomez, professora de Science, e me pergunta se eu faço teatro. Respondo com um grande sorriso "sim, apresento peças desde os 9 anos". Ela, me observando, pergunta "... e você quer ser ator?" Respondo firmemente com um "Sim. Não só ator, mas artista em geral. Criar e viver de arte. Escrever, pintar, atuar, dirigir."
Gostei muito do que ela me disse. "Gostei... você fala com firmeza. Você acredita nisso, no seu sonho. E vai em frente, porque você já me convenceu. Sucesso, menino." E foi embora com o barulho de seu salto alto ecoando pelos extensos corredores de Henry Wise Wood.
A propósito, a bela menina Clarice me concedeu ausência, e eu produzi poesia.
Podem estar meio clichês e não muito boas, mas... eu produzi e gostaria de compartilhar com vocês, pois não vejo sentido em fazer algo para ser mostrado e ficar regulando. Quero a opinião sincera de vocês. São os primeiros poemas que eu faço depois de adquirir um pouquinho mais de cultura. Então, leiam.
19:43
Olá.
"Victor posta la no blog cara naomral!!" Lembrando que eu preciso viver pra ter coisa pra contar aqui. Que aliás não possuo muita.
Estou realmente gostando das aulas de Artes. Comecei a aplicar a luz no meu desenho, além de ter sido encarregado de fazer um assignment que consiste em coletar 15 imagens de traços artísticos de uma sociedade antiga de minha preferência (ainda não escolhi). Recebi elogio de um colega que está na mesma aula de ciências que eu. Achei que ele fosse um cara chato e debochado. Mas até que é legal.... (ele elogiou meu desenho, que fique claro).
Falando em Artes, na quarta-feira eu me perdi pelo colégio em busca da sala. Não a achava de jeito nenhum. Então, descendo as escadas, passou um menino que tinha visto no primeiro dia de aula. Ele anda torto pra calça dele não cair, sendo que ela já se encontra na metade de suas pernas o tempo inteiro. Desesperado, pois me divirto bastante na aula de Arts, pergunto ao sujeito "hey do you know where the arts room is?" e ele, começando com um semblante sério e depois mudando para um sorriso do mais filho da puta, responde "yeah, it's is my pocket BROOOOOOOO". Sabia que ele certamente era um babaca, mas não esperava que fosse tão patético a esse ponto. Revirei os olhos e desci as escadas. Ingenuidade minha achar que um cara visivelmente doente iria me ajudar. Enquanto eu andava sob os degraus escada abaixo, ele emitia um sonoro "YOOO" pelo corredor. Me revoltei porque ele nem ao menos era negro nem rapper de verdade para dizer "yo". Mas ele provavelmente acha que é um rapper. Gang$ta. Um verdadeiro criminoso. Por um momento desejei que ele pegasse herpes por ser tão... sei lá. Inútil? Dispensável? Tá, não conheço sua história de vida. Seus problemas, o que o torna tão imbecil. Não o desejo herpes. Não mais. Mas ele poderia crescer. Anes, continua tirando essas fotos, tá legal. Mas tira o olho da Clarice, sim?
Jantei num restaurante vietnamita. Achei que eles não tinham nada de especial além da vitória sobre os EUA.
As balinhas de chá de limão são boas.
Logo após essa aula de Artes (sim, encontrei a sala a tempo sem ajuda do Eminem) fui a caminho da sala de teatro, mas estava fechada e com um aviso na porta, dizendo que a professora se encontrava doente. Fiquei chateado e olhando para a arte da parede uns bons 40 segundos. Nisso, passa a Mrs. Gomez, professora de Science, e me pergunta se eu faço teatro. Respondo com um grande sorriso "sim, apresento peças desde os 9 anos". Ela, me observando, pergunta "... e você quer ser ator?" Respondo firmemente com um "Sim. Não só ator, mas artista em geral. Criar e viver de arte. Escrever, pintar, atuar, dirigir."
Gostei muito do que ela me disse. "Gostei... você fala com firmeza. Você acredita nisso, no seu sonho. E vai em frente, porque você já me convenceu. Sucesso, menino." E foi embora com o barulho de seu salto alto ecoando pelos extensos corredores de Henry Wise Wood.
A propósito, a bela menina Clarice me concedeu ausência, e eu produzi poesia.
Podem estar meio clichês e não muito boas, mas... eu produzi e gostaria de compartilhar com vocês, pois não vejo sentido em fazer algo para ser mostrado e ficar regulando. Quero a opinião sincera de vocês. São os primeiros poemas que eu faço depois de adquirir um pouquinho mais de cultura. Então, leiam.
Vice-versa
Seremos eternos e destemidos amantes.
O esgotamento deste sentimento será nosso Waterloo.
Mas não cometeremos os mesmos erros de Napoleão
Não, não não!
Reféns do afeto que domina a razão
Nosso amor é uma arte, somos nós os artistas
Você colore a tela e eu rabiscos palavras bonitas
Dando todas as pistas
Do que já é mais que óbvio:
Estamos bem longe de qualquer forma de ódio
Serás pra sempre meu abrigo, jamais meu ópio.
E vice-versa.
(Victor Lampert)
O esgotamento deste sentimento será nosso Waterloo.
Mas não cometeremos os mesmos erros de Napoleão
Não, não não!
Reféns do afeto que domina a razão
Nosso amor é uma arte, somos nós os artistas
Você colore a tela e eu rabiscos palavras bonitas
Dando todas as pistas
Do que já é mais que óbvio:
Estamos bem longe de qualquer forma de ódio
Serás pra sempre meu abrigo, jamais meu ópio.
E vice-versa.
(Victor Lampert)
Aquele da Cortina
Sou tua cortina
Tu és minha menina
Artista de meu convívio
Lânguida dançarina
Assim me tens de modo que nem eu compreendo
E sinto que jamais poderei me libertar deste sentimento
Isso que faísca em meu peito quando ouço seu nome, toda vez.
E faísca de tal modo como se fosse a primeira vez.
Tu és minha menina
Artista de meu convívio
Lânguida dançarina
Assim me tens de modo que nem eu compreendo
E sinto que jamais poderei me libertar deste sentimento
Isso que faísca em meu peito quando ouço seu nome, toda vez.
E faísca de tal modo como se fosse a primeira vez.
és minha coberta
sou teu pão
sou teu ninho
és meu chão.
sou teu pão
sou teu ninho
és meu chão.
(Victor Lampert)
O primeiro, "Vice-versa", começou como os textos que costumo escrever. Mas senti uma sonoridade em "Napoleão" e "não, não não!" que decidi fazer um poema. O segundo foi consequência do primeiro.
Se não gostarem, tudo bem.
Uma banda que descobri ontem, Cloud Nothings, para vocês. Musiquinha legal. Dançante.
Se não gostarem, tudo bem.
Uma banda que descobri ontem, Cloud Nothings, para vocês. Musiquinha legal. Dançante.
Fiz amizade com outros 3 brasileiros, uma filipina, uma menina de Hong-Kong e um alemão que já tinha conhecido na reunião do acampamento. Julius, o nome dele. Um bom rapaz, divertido.
Comam comida vietnamita quando tiverem a oportunidade. E vão ao Hooters.
Hoje, passei o dia inteiro em casa, lendo, escrevendo e proseando. Dias assim me parecem tão produtivos.
Ainda mais quando endereço meus versos a você.
Truly Yours,
Victor Lampert
Nenhum comentário:
Postar um comentário